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Monte Jiuhua: O Templo das Nove Glórias - Onde os produtos AuraPura foram batizados.

Em meio às paisagens montanhosas da China, existe um lugar envolto em neblina, mistério e devoção: a Montanha Jiuhua (九华山), localizada na província de Anhui. Considerada uma das quatro montanhas sagradas do budismo chinês, Jiuhua não é apenas um destino turístico, mas um verdadeiro santuário espiritual, onde a fé, a natureza e a história se entrelaçam há séculos.

A Origem do Nome

O nome "Jiuhua" significa literalmente "Nove Flores". Diz a lenda que o famoso poeta Li Bai, da dinastia Tang, ao contemplar o conjunto das montanhas, escreveu um poema em que descrevia os picos como "nove flores de lótus que se erguem do chão", referindo-se à sua beleza e ao formato peculiar das elevações rochosas. Desde então, o nome Jiuhua ficou associado à região, trazendo também o simbolismo espiritual da flor de lótus — um ícone do budismo.

Um dos Quatro Montes Sagrados do Budismo

A Montanha Jiuhua é dedicada especialmente ao bodhisattva Kṣitigarbha (Dizang em chinês), uma figura de grande compaixão e promessa. Dizang é conhecido como o guardião dos mortos e aquele que fez o voto de não alcançar o nirvana enquanto ainda houvesse almas sofrendo nos reinos inferiores. Por isso, Jiuhua é frequentemente visitada por monges, fiéis e peregrinos que buscam bênçãos para seus ancestrais ou proteção espiritual.

A Chegada de Kim Qiaoque: O Bodhisattva Vivo

A história espiritual de Jiuhua começou de forma intensa no século VIII, quando um monge coreano chamado Kim Qiaoque chegou à montanha com o propósito de praticar o dharma. Ele viveu por quase 100 anos em meditação e austeridade. Quando faleceu, seu corpo foi encontrado intacto e sem sinais de decomposição — um fenômeno interpretado como sinal de iluminação. Desde então, ele foi reconhecido como a encarnação de Kṣitigarbha, consolidando Jiuhua como um centro de peregrinação.

Seu corpo mumificado ainda é venerado no Templo de Corpo Sagrado (Rou Shen Si), um dos mais importantes da região.

Um Complexo de Fé e Arquitetura

A montanha abriga atualmente 99 templos budistas, entre mosteiros antigos e construções modernas. Os templos estão espalhados pelos vales e encostas da montanha, alguns em locais de difícil acesso, reforçando o clima de retiro e busca interior. Um dos mais visitados é o Templo Huacheng, conhecido como o templo-mãe da montanha.

Além da arquitetura budista tradicional, com telhados curvos e ornamentos dourados, a montanha é pontuada por escadarias sinuosas, cavernas de meditação, fontes naturais e estátuas imponentes de bodhisattvas e monges venerados.

A Natureza como Aliada do Sagrado

A beleza natural de Jiuhua é um espetáculo à parte. Com picos que ultrapassam os 1.300 metros de altitude, a montanha oferece paisagens exuberantes, com neblina que dança entre as árvores, bosques de pinheiros, trilhas entre bambuzais e vistas de tirar o fôlego. Cada estação do ano transforma Jiuhua em uma nova pintura: as flores na primavera, o verde intenso no verão, as folhas douradas no outono e os picos nevados no inverno.

Essa natureza mística é mais do que cenário — ela reforça a atmosfera de introspecção e transcendência que define a experiência de quem visita Jiuhua.

Um Ritual de Prosperidade com AuraPura

Durante uma imersão espiritual feita na Montanha Jiuhua, levamos alguns dos produtos da AuraPura para um ritual especial realizado com um monge local. Esse ritual foi conduzido com intenção de abrir caminhos de prosperidade, trazendo boas energias e bênçãos para cada item, além de agregar ainda mais valor simbólico e espiritual aos produtos.

A força vibracional desse lugar sagrado, unida à sabedoria ancestral do monge, criou uma conexão única entre os produtos e a energia da montanha — selando em cada peça uma intenção de abundância, proteção e propósito.

Jiuhua Hoje: Turismo Espiritual e Patrimônio Vivo

Com o crescimento do turismo espiritual e do interesse internacional pelo budismo e pelas práticas meditativas, Jiuhua se tornou um dos destinos mais procurados da China. Ainda assim, a montanha mantém seu caráter sagrado. Milhares de peregrinos visitam o local todos os anos, especialmente durante os festivais budistas e cerimônias dedicadas a Dizang.

A infraestrutura turística foi aprimorada com hotéis, teleféricos e centros de apoio, mas muitos visitantes ainda preferem fazer as trilhas a pé, em silêncio, como forma de prática devocional.

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