Há momentos em que o Universo decide nos chamar para dentro. E quando Netuno, o planeta dos sonhos, da intuição e dos mundos sutis, fica retrógrado (especialmente em Peixes, seu signo regente) o chamado se torna um toque:
“Retorne à sua própria profundidade.”
Netuno é o poeta do cosmos, o guardião dos véus entre o real e o invisível. Enquanto direto, ele nos faz sonhar e criar; mas retrógrado, ele retira o véu. O que antes era ilusão começa a se dissolver, e o que restava escondido sob camadas de fantasia vem à tona com uma nitidez desconfortável, porém libertadora.
Como escreveu Carl Jung, “quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta". E é exatamente isso que Netuno retrógrado nos convida a fazer: sair do barulho do mundo e mergulhar no silêncio que habita o fundo da alma. É um convite ao retiro interior. Não necessariamente físico, mas emocional e espiritual.
É o tempo de fazer uma faxina energética nas ilusões que criamos para suportar o cotidiano. De reconhecer onde idealizamos demais, onde fugimos da realidade, onde confundimos intuição com impulsividade.
Enquanto o mundo externo segue acelerado, Netuno pede desaceleração. Ele nos lembra que a espiritualidade não está nos altares distantes, mas na forma como você respira enquanto a rotina rola, na maneira como observa o pôr do sol, na honestidade de uma lágrima que cai sem precisar de explicação. Durante esse trânsito, o ego tenta resistir, busca distrações, redes sociais, ruídos e o famoso supérfluo. Mas o chamado é esse: volte para o seu templo interior.
E para acompanhar esse mergulho suave nas profundezas da alma, o Anel Zodíaco se torna o seu amuleto de conexão. Banhado em ouro 18K, ele une o mistério das estrelas ao brilho do autoconhecimento, lembrando que até nos momentos de pausa, a luz continua acesa dentro e fora de você
O Netuno retrógrado rasga o glamour da espiritualidade performática e nos devolve o essencial: a simplicidade do sentir, a pureza do acreditar. Também pode ser um período de maior sensibilidade, de sonhos intensos, de emoções confusas.
Esse é o momento de se recolher, meditar, escrever, sentir. De deixar que o invisível fale.
